quinta-feira, 30 de maio de 2013

Memória Descritiva


Os dados que recolhemos para elaborar a nossa infografia são de índole desportiva e refletem uma importante decisão no mundo do NBA (National Basketball Associacion).

De uma forma sucinta e linear, as equipas de basquetebol americano com piores pontuações têm oportunidade de ter a primeira escolha de um jogador que fará parte da sua equipa. Como podemos cogitar, ter este privilégio poderá alterar toda a conduta da época seguinte e mudar o rumo da equipa.
Não se tratam de meras conjeturas, pois através da análise de tabelas é perceptível uma evolução de ano para ano.

 Algumas das equipas que acabaram por ficar com a 1ª escolha, no ano seguinte, nem constavam na lista do sorteio.

            E como é dado o poder de escolha?

É feito um sorteio, similar com o Totoloto, mas em vez de ganhar dinheiro diretamente com a vitória da aposta, permitirá maiores lucros futuros com o jogador escolhido.

Iremos representar os dados das previsões e respetivos resultados desde 2009 até ao ano atual.
Analisando a tabela seguinte:

 

Sacramento Kings tinha 25% de ficar com a 1ª escolha, Washington Wizards 17,8% e Los Angeles Clippers 17,7%.

Observamos as oscilações das equipas que estavam no top 3, com maior probabilidade de serem as escolhidas para a first pick durante os 5 anos.


Até ao momento temos 3 variáveis: o ano, as equipas e as previsões.
Após uma longa reflexão, chegamos a um acordo de que a melhor maneira de representar este aglomerado de informação seria através de um gráfico.

Este gráfico contém apenas o top 3 de cada ano, assim como as probabilidades de ficar com a 1ª escolha em percentagem. É fácil observar que este tema contém muitos dados e para não confundir aqueles que irão visualizar a infografia, decidimos selecionar os mais pertinentes.


            A gestão de informação é feita com base no critério temporal.
O eixo dos xx , variável dependente, corresponde aos 5 anos onde a análise está a ser feita e o eixo dos yy, variável independente, corresponde à percentagem de probabilidade de ficar com a 1ª escolha do jogador.
Colocamos como título do gráfico as “Previsões” e aqui estão contemplados alguns elementos básicos da comunicação visual.

As linhas com diferentes tonalidades representam cada equipa e é fácil interpretar as oscilações.

Ao lado, há a legenda da equipa com um pequeno retângulo com a cor respetiva.

O uso de cores distintas e facilmente distinguíveis foi imperial, mais uma vez conseguimos compreender a relevância da linha e cor. Estes dois elementos básicos são capazes de exprimir informações complexas.

A interpretação gráfica dá não só uma ideia de quais as equipas que tinham maior probabilidade, mas também a sua evolução. Um declínio representa uma evolução da equipa e uma subida uma má época.


            Mas qual o intuito de saber as previsões e não os resultados?

Além da recolha anterior, analisamos quais as equipas que haviam vencido o sorteio em cada ano, bem como o 2º e 3º posicionamento.

Para representar estes dados pretendíamos algo que não fosse necessário explicar através de palavras.

Um diagrama pareceu o mais adequado.

Este diagrama corresponde a um pódio, elemento que toda a população está familiarizada.

Outro elemento básico da comunicação visual: a junção de três sólidos geométricos com diferentes alturas que indicam os 3 grandes vencedores.

Como já tínhamos utilizado cores e respetiva legenda, não queríamos tornar a infografia demasiado concentrada, por isso, em cada posição colocámos o logótipo de cada equipa.

Por baixo do pódio elaboramos uma tabelas com o respetivo posicionamento e probabilidade inicial da equipa deter a 1ª escolha.

E o parâmetro tempo?

Para não inserir novamente uma timeline e como os “Resultados” e “Previsões” estão correlacionados, através de um elemento básico da comunicação visual, a linha, traçamos um ‘caminho’ da previsão desse ano até ao resultado.

O mais curioso é que quase sempre as equipas com maior probabilidade não ficaram com a chance de ter a primeira escolha do jogador e grande parte das equipas que venceram o sorteio não estavam no top 3 de probabilidade. Isto prova que, de facto, estes sorteios são aleatórios e dependem da sorte.

            Por fim, e não menos importante, a tipografia.

Mais uma vez, comprovamos que os elementos básicos da comunicação visual conseguem exprimir informação, mas não poderão ser desmantelados de uma explicação alfanumérica.

O nome das equipas, o ano, o título e dois subtítulos. Não seria possível através do gráfico e diagrama interpretar a informação. Escolhemos um tipo de letra estilo ‘máquina’, que é a melhor escolha para uma infografia, porque aqui o mais importante é a legibilidade e compreensão.

A sua coesão transmite-se através desta infografia.

O título “Sorteio da 1ª escolha no Draft da NBA” simplifica toda a informação dada nos sites deste desporto.

Afinal apurar o direito de 1ª escolha é o objetivo de todo este processo.

 

           


 





Proposta 3


quarta-feira, 29 de maio de 2013


Olhando para esta infografia, a informação é facilmente assimilável, dada a clareza com que a informação foi tratada. Esta infografia demonstra gráficamente a informação relativa à lista de vencedores de Prémios Nobel, separando-a por nacionalidades e tipo de prémio que foi atribuído até ao ano de 2012.

Pegando no exemplo dos Estados Unidos, conseguimos apreender que 65 dos Prémios Nobel ganhos por Norte Americanos foram relativos à Física, enquanto que 49 foram para a Químca, 66 para a Medicina, 8 para a Literatura, 19 para a Paz e 40 para a Ciência Económica.

E isto é feito com recurso aos elementos básicos de comunicação visual, dando uso às linhas, pontos, formas e cores, que tem um papel fundamental na identificação e simplificação da mensagem que a infografia pretende transmitir. Desconstruindo a infografia, são estes os elementos que assimilados de determinada maneira, nos permitem obter informação de maneira bastante simples e "atrativa" para quem lê.

A gestão da informação foi magistral neste trabalho, em que os dois topicos principais de analise (O país de origem dos laureados e o número de prémios atribuídos a esses mesmos países) têm grande destaque, assim como informação secundária como o número total de laureados, quantos prémios em cada categoria foram atribuídos ao longo dos 111 anos da entrega, assim como a desconstrução por categorias do total de prémios ganhos por cada país.

O unico entrave para a total apreensão da informação e o uso especifico deste tipo de infografia é que a informação global não é tratada, como é possivel ver com a junção dos restantes países exceptuando EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Russia, Suécia, Holanda e Italia, sendo que os restantes países não tem destaque individualizado, atendendo não só ao numero supostamente mais pequeno de prémios ganhos como à falta de espaço que este tipo de infografia dispõe para transmitir uma informação totalmente explicita relativa à globalidade dos prémios atribuidos.

Quem? Quanto? Onde? Quando? Como? Porquê?

Este tipo de infografia peca também por não responder a todas estas perguntas, pois embora seja possivel ver quem ganhou quantos prémios (por país), quantos ganhou, o "onde" é irrelevante pois é uma Academia sueca que atribui os prémios )sendo que o Prémio Nobel da Paz é atribuído na Noruega), o como e o porquê também gozam de pouca importância neste tipo de infografia. O local onde há uma distinta falha prende-se no "Quando?", em que não é feita uma separação anual de quem foi laureado em que ano, algo que numa infografia diferente seria mais facilmente executável.

Para se classificar como uma infografia, é necessário reúnir mais que um elemento na construção da infografia. Neste caso em especifico, os elementos infográficos usados foram o Diagrama (na forma em que os aspeto da infografia assemelha-se a um queijo, com diversos compartimentos), o Gráfico (representado nas ligações entre os elementos do diagrama, através de linhas, pontos ou formas) e Texto (visivel na nomenclatura atribuida a cada um dos compartimentos visiveis no Diagrama.

Relativamente à gestão da informação LATCH, ela foi feita sob a forma de Categoria, pois a infografia é feita com separação no parâmetro país e tipo de prémio ganho. As outras todas (Localização, Alfabética, Temporal e Hierarquica) não entram em análise, atendendo ao tipo de diagrama escolhido para representar este tema.

Proposta 2



Um dos feriados nacionais mais importantes é o 25 de Abril, a primeira vez que uma revolução ocorreu sem violência, apenas com recurso a cravos. Além da celebração do seu 39º aniversário ter sido há relativamente pouco tempo, queriamos algo que enaltecesse o povo.
É esta camada hierárquica da sociedade que mais tem sofrido com as medidas de austeridade extremas impostas pelo governo. As palavras Crise e Troika ouvidas diariamente provocam o horror na população.
Como para esta proposta era necessário uma notícia/artigo com um background de grande intensidade as opções passaram desde a Queda das Torres Gémeas nos EUA em 2001, ataques terroristas, mas o que poderá ser mais intenso para a civilização lusitana do que um acontecimento ocorrido no seu país, que tantas mudanças ideológicas causou e a geração passada relembra este episódio com máxima celeridade?
Inicialmente optamos por escolher a primeira notícia publicada no dia seguinte após o 25 de Abril. Colocaríamos no formato de um cravo que constitui o símbolo desta revolução do século passado. Porém nenhuma surpresa iria causar.
                Certamente todos nós já ouvimos “O que nós precisámos é de outro 25 de Abril”. Na verdade, as condições de vida da atualidade com aquela época são muito similares, assim como as dificuldades e impotência do povo para com as novas decisões.
Deste modo, abandonamos a ideia de utilizar uma notícia antiga e escolhemos uma bem atual. Com esta notícia sobre uma das inúmeras manifestações contra a Troika no formato de um cravo a analogia do passado/presente está bem representada.
                Numa primeira instância e como este trabalho não tinha como intuito a legibilidade de todo o texto da notícia, podemos ser levados a cogitar de que se trata de uma notícia/artigo sobre o 25 de Abril ou do seu aniversário que ocoreu nem há um mês atrás. Porém fazendo uam análise minuciosa e destacando a expressão “Que se lixe a Troika” facilmente compreendemos que estamos perante uma notícia atual.
Para que a Analogia fosse ainda mais evidente decidimos enaltecer determinadas letras na parte superior do cravo, de modo a formar as expressões “25 de abril” e “Agora”. Há uma constante comparação entre estes dois períodos temporais e estas manifestações na nossa opinião são uma espécie de 25 de Abril, apesar de não alcançarem os mesmo resultados pós-revolução.
                Ainda na parte superior do cravo, é possível distinguir zonas na qual as palavras estão mais espaçadas e há facilidade de leitura e noutras as letras formam quase uma ‘malha’. Em termos visuais isto serve para criar o efeito de existência de profundidade,  a parte da ‘malha’ corresponde às tonalidades mais escuras do cravo e as zonas sem letras às colorações mais claras.
Em relação ao significado da mensagem: nas revoluções há períodos de organização para que tudo corra de acordo com o estabelecido e só depois o início da ‘batalha’. As letras sobrepostas indicam confusão, dinamismo, imposição, palavras-chave de uma revolução.
 Podemos observar que do lado esquerdo há uma maior orgaização e do lado direito a existência de um grande números de malhas. De acordo com a leitura ocidental (sentido esquerda-direita, focada em publicações anteriores do blog) esta predisposição está seguindo uma ordem cronológica.
                Por fim, o tipo de letra é outro ponto a salientar.
Na parte superior é utilizada uma letra de “máquina” que remete para o tempo atual cheio de tecnologias e com necessidade de uma tipografia mais simples para a fácil legibilidade, visto que as comunicações ultrapassam fronteiras.
Para o caule utilizamos o Old English, letra típica de manuscritos que remonta para épocas passadas na história. Esta diferença separa as populações, que sem qualquer dúvida têm hábitos e ideologias divergentes, porém estarão sempre relacionadas. Os nossos antepassados são as nossas ‘raízes’ e isso jamais poderá ser desmantelado, assim como a flor necessita do caule para subsistir.
 As pétalas poderão ter mais beleza e graciosidade, mas é a raiz e o caule que a "mantém de pé". Isto também poderá ser aplicado à sociedade atual: podemos ter mais cuidados estéticos, mais habilitações literárias, melhores condições laborais e consequentemente de vida, mas o que evoluimos partiu de uma base, base essa criada pelos nossos antepassados.
                A nossa palete de cores é sem simples: preto e branco. Como este é um assunto muito sisudo, queríamos tudo “Preto no Branco”.
Além disso, no povo nenhum dos indivíduos pretendem realçar mais que outro, é o seu todo, a sua união que traz a força.

"Mulher detida numa manifestação contra a Troika"


  Esta notícia do Público, publicada a 16 de Abril de 2013 foi a escolha para a execução da proposta 2: Tipografia.
  É dotada de dinamismo, imperial para a representação tipográfica além de retratar um tema muito bastante 'desgatado' atualemente.

  Link da notícia no site do Público:
http://www.publico.pt/politica/noticia/uma-mulher-detida-em-manifestacao-contra-a-troika-em-lisboa-1591524

terça-feira, 28 de maio de 2013

Elementos Tipográficos


Este logótipo corresponde a uma loja situada na Rua de Santa Catarina.
Numa primeira análise, é fácil distinguir diferenças notórias entre os diferentes elementos tipográficos.

Para analisar estes elementos devemos ter e conta a linha do topo da letra, linha das capitulares (por exemplo a barra horizontal na letra E e T), linha média (traço na letra t ), a linha da base e, por fim, a linha dos descendentes.

As iniciais da marca usam um estilo tipográfico rico em adornos, uma letra muito trabalhada que remete para o tempo dos manuscritos. A estética é o ponto fulcral.

Na letra A é possível observar um ápice no topo, ascendentes para o lado esquerdo, esporas e terminais. Já a letra T, quase ilegível, tem haste, barra, bojo e terminais.
Além destes, há uma linha de menor espessura que circula as iniciais.

O nome Américo Tavar usa um tipo de letra que nos é mais familiar e não causa surpresa. Para além de justificar o porquê das iniciais, o nome é de fácil legibilidade. Este tipo de letra de 'máquina', como já havíamos referido, é cada vez mais utilizado pelas marcas que pretendem um visual mais simples. Nesta fase o embelezamento é deixado um pouco de lado. A compreensão e captação da atenção do cliente é o pretendido.

Os elementos tipográficos usados no nome como a contraforma da letra O, as hastes, barras, ápices, vértices e eixo de contraste presente em todas as letras, conferem harmonia, ordem, rigor.
Estes são justamente os sentimentos que visam ser despoletados no cliente para que este sinta confiança e segurança.

O embelezamento das iniciais dá um ar de soberania, classe.
Estas tipografias em vez de entrarem em 'confronto', cooperam de forma a transmitir as emoções desejadas nos potenciais clientes.

Porque a Letra não é apenas visualizada como uma parte que tem como única função a formação de palavras, frases, parágrafos, etc.
É necessária a interpretação além do significado semântico, a forma, o tipo de letra que despoleta diferentes sensações.